Bem-vindo à Cementos Tudela Veguín S.A.
Um grande passado que explica o nosso melhor futuro
A Cementos Tudela Veguín S.A. conta com mais de 110 anos de história, tendo sido constituída em junho de 1898. Naquela altura, foi uma empresa pioneira no fabrico de um produto totalmente novo na Espanha: o cimento artificial. Actualmente, continua a ser uma referência na produção de cimentos e cales a nível internacional, apostando na inovação e no máximo compromisso com a natureza.
Além disso, a Cementos Tudela Veguín S.A. faz parte da Masaveu Indústria: divisão do Grupo Masaveu dedicada ao fabrico de cimentos, cales, argamassas e betões/concretos, entre outros produtos.
Em finais do século XIX, ocorreram inúmeras inovações e mudanças técnicas que fizeram com que este período ficasse conhecido como “Segunda Revolução Industrial”. A Espanha participou nelas, e particularmente Astúrias, que viveu com uma intensidade inusitada um clima de criação de empresas de todo o tipo. Uma das mais importantes e significativas foi a Sociedad Anónima Tudela Veguín, não apenas pelo que viria a ser em si própria, mas também pela inovação que representou.
A fundação da mesma foi iniciativa do Sr. Elías Masaveu Rivell, em vista dos projectos de construção que seriam desenvolvidos no Porto de El Musel, em Gijón. Assim, no dia 28 de junho de 1898, foi constituída a Sociedad Anónima Tudela Veguín, por escritura pública perante o notário de Oviedo, Sr. Secundino de la Torre. O capital, de 1.000.000 de pesetas, foi subscrito pela Sociedad Masaveu y Compañía, e o primeiro Conselho de Administração foi presidido pelo Sr. Elías Masaveu Rivell.
Poderia parecer mais uma empresa das muitas que nesse período foram constituídas, se não fosse porque o objectivo da mesma era absolutamente novo na Espanha: o fabrico de cimento artificial. Com efeito, esta empresa abria um caminho totalmente novo no nosso país.
A responsável pela iniciativa de criação de uma fábrica de cimento artificial foi a Sociedad Masaveu y Compañía, ou Casa Masaveu. O termo “Casa”, sinónimo de empresa, mantinha no século XIX conotações familiares, pois, efetivamente, os grupos familiares ainda estavam, em grande parte, estruturados sobre relações de parentesco. É importante reparar nesta questão, já que as relações comerciais eram baseadas no crédito pessoal, e este, por sua vez, assentava em dois pilares: a honestidade pessoal e a solvabilidade económica, sendo a solidariedade familiar fundamental para suportá-la. Foi nesses anos de final de século que começou a se manifestar na Espanha uma mudança para formas de responsabilidade limitada, sendo a Casa Masaveu uma delas.
O Sr. Elías Masaveu Rivell nasceu em Castellar del Vallés, em 1847. Aos treze anos de idade chegou a Oviedo para trabalhar no negócio de tecidos, localizado na rua Cimadevilla, e gerido pelo seu tio Sr. Pedro Masaveu Rovira, fundador da Casa Masaveu em 1840. Aí começou, portanto, a sua carreira empresarial, obtendo no comércio de tecidos os conhecimentos e o capital que mais tarde o permitiriam abordar outros projectos.
Chegamos à última década do século. Astúrias é um fervedouro de projectos, não apenas nas áreas da siderurgia e das minas de carvão, mas também em outros muitos ramos industriais: alimentação, construção naval, gás e electricidade, química, navegação e transporte, entre outros. A Casa Masaveu investe em alguns desses sectores, mas vai criar o seu próprio projecto. Como bons intérpretes da realidade que os rodeia, e com uma visão de longo alcance que os permite intuir onde há expectativas favoráveis –aspecto chave para o empresário– resolvem criar uma fábrica de cimento.
Não teriam de esperar muito tempo para ver as suas expectativas se confirmarem: a industrialização, o crescimento urbano e as obras públicas tornaram o cimento um elemento essencial.
Uma vez iniciado o processo de fabrico com um forno Krupp, e em vista da boa aceitação –apesar da dificuldade que envolve o lançamento de um produto novo– a empresa resolveu potencializar a produção. Dois sucessivos aumentos de capital em 1901 –até atingir 5.000.000 de pesetas– constituíram a injecção financeira que permitiu instalar sucessivamente quatro fornos Fellner-Ziegler de grande capacidade produtiva. Naquela altura, já tinham surgido outras fábricas de cimento em outros pontos da Espanha.
Tendo em conta o elevado consumo de carvão, a Casa Masaveu decide participar no capital de duas empresas de mineração, a “Carboneras de Valdecuna” e a “Hulleras de Seguín y Olloniego” (1918). Nos anos vinte, verificou-se um importante aumento da procura e, conseqüentemente, da produção, que se multiplicou por cinco. Surgem em outras regiões novos grupos produtores de cimento, e a briga pelos mercados acentua-se apesar da dispersão regional e de certa compartimentação.
O seguinte grande investimento ocorreu em 1928, em vista das expectativas de aumento das obras públicas, concretamente, nos portos asturianos. Decide-se então a construção de um forno rotativo por via húmida que permitirá duplicar a capacidade de produção, que naquela altura era de 60.000 toneladas/ano. O forno foi colocado em operação em 1931.
Após a interrupção das actividades durante a Guerra Civil, começou uma lenta recuperação que perduraria vários anos até conseguir ultrapassar os níveis de pré-guerra. O aumento das vendas aconselhava a ampliação da capacidade produtiva, pelo que foi instalado um novo forno, que seria colocado em operação em 1948. Contudo, as expectativas favoráveis levaram a pensar numa solução alternativa, e começou a ser desenvolvido o projecto de uma nova fábrica em Aboño (próxima do Porto de El Musel) que exploraria as pedreiras dessa área e que seria inaugurada em 1953.
A racionalização da produção não afectou apenas as centrais produtoras, dando-se um curioso facto que revela claramente o profissionalismo e o engenho dos seus técnicos: por ocasião da construção da barragem de Grandas de Salime, foi batido o recorde mundial de betonagem/concretagem. Para tal, foi implementado um complexo dispositivo na fábrica, aliado ao deslocamento de equipamentos até ao local da obra. O resultado foi conseguir atingir a extraordinária cifra de 120 metros cúbicos/hora.
Os anos sessenta foram marcados pela consolidação das vendas, o que comportou sucessivos aumentos da capacidade produtiva, tanto em Tudela Veguín como em Aboño. Em 1968, a empresa “Cementos La Robla, S. A.”, com capacidade de 400.000 toneladas/ano, e a “Cementos Valgrande” passaram a fazer parte do Grupo Tudela Veguín. Um ano depois, outra fábrica de cimento, a “Cementos del Cantábrico, S. A.” estabeleceu-se em Aboño.
O baixo preço por unidade de peso do cimento tornou o transporte um elemento chave para a sua comercialização. Com o objectivo de ampliar o raio de competitividade, o Grupo Tudela Veguín desenvolveu três importantes acções: a instalação de silos nas costas da Galiza, a construção de barcos adhoc para a alimentação desses silos e, simultaneamente, a melhoria dos meios de aprovisionamento até ao cais.
Assim, foram instalados diversos silos, destacando-se entre outros, pelo seu movimento, os localizados nos portos de Vigo, La Coruña e Villagarcía. Em 1968, foi encomendada a construção de dois modernos navios gêmeos à empresa E. N. Bazán, para o transporte de cimento a granel com capacidade para 2.700 toneladas cada um deles: o “Cementador” e o “Fraguador”, sendo o primeiro adaptado posteriormente para desembarcar a carga devidamente ensacada. O sucesso do mesmo conduziu à construção do “Encofrador” e do “Cementos del Cantábrico”, com capacidade de transporte de 6.200 e de 5.200 toneladas, respectivamente. Por último, foi realizada a perfuração do promontório de Torres com um túnel que liga, através de correia transportadora, as centrais de Aboño com os cais do porto El Musel. A eficácia do sistema reverteu numa redução de custos muito importante, que trouxe um novo elemento de racionalização para a empresa.
Da mesma forma, procedeu-se à diversificação de produtos, sendo instalado um forno de cimento branco com capacidade para produzir 75.000 toneladas/ano; um forno de cal, fundamentalmente para a indústria siderúrgica, com capacidade de 350.000 toneladas/ano; dois fornos de dolomite calcinada com capacidade de 150.000 toneladas/ano, de que se obtém um produto destinado para inúmeros fins, quer agrícolas, quer industriais; e uma instalação para a obtenção de 600.000 toneladas/ano de agregados com diversa granulação.
Independentemente dos investimentos relacionados directamente com as fábricas de cimento e com a distribuição deste produto, a Cementos Tudela Veguín criou empresas industriais em outras áreas ligadas à indústria do cimento tão importantes como o betão/concreto pronto, sector em que foi pioneira nas Astúrias e na Galiza através da “General de Hormigones, S. A.”, e da “Hormigones de Galicia, S. A.”, mantendo actualmente uma importante presença nas duas regiões, bem como na região de Castilla y León.
No sector dos pré-fabricados de betão/concreto, a PREFASA é líder no mercado asturiano, estendendo a sua presença às províncias limítrofes.
O aproveitamento das escórias siderúrgicas iniciou-se em 1970, através da “Áridos Asturianos, S. A.”, beneficiando um produto que até então, na sua maioria, era jogado ao mar. Actualmente, o aproveitamento da totalidade das escórias de alto-forno geradas nas instalações da Arcelor, é gerido através da EDERSA.
No que diz respeito ao sector da argamassa seca, cimento-cola, rebocos, etc., foram instaladas três grandes fábricas: nas Astúrias encontra-se a maior central de argamassa seca da Espanha, actualmente localizada nas instalações da PREFASA; na Galiza, a “Galaica de Morteros S. A.”; e em Castilla y León a “Morteros y Hormigones de León S. A.”, sendo utilizados em todas elas os últimos avanços tecnológicos.
Estamos cientes da enorme responsabilidade que, como companhia, temos para com os nossos colaboradores, com as localidades onde operamos, com o nosso ambiente e com a sociedade em geral. É por isso que na Cementos Tudela Veguín procuramos as melhores práticas em gestão e qualidade para garantir o correcto equilíbrio entre a nossa actividade e o ambiente que nos rodeia.7
Esta certificação permite-nos garantir aos nossos clientes um produto de qualidade que cumpre com as melhores práticas no seu processo de produção.
Minimizar o impacto ambiental e favorecer a optimização dos recursos naturais. Esta certificação permite-nos manter um absoluto compromisso com o nosso ambiente natural.
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